As 5 coisas de que mais gostei em Quioto



Ao final do dia, as pessoas gostam de se sentar
à beira do rio. Também estive ali sentada, a observar
tudo em meu redor.
Esta menina oferecia abraços 
O passeio dos filósofos na zona norte da cidade, em Higashyama.
Tem cerca de dois quilómetros e foi criado durante o período Meiji
1- A presença da água é uma constante. Além do rio, existem vários canais de regas que atravessam a cidade ou que a contornam, como é o caso do Passeio dos Filósofos,






2- Os habitantes orgulham-se de vestir os trajes tradicionais, sobretudo ao fim de semana, quando podemos ver famílias inteiras todas trajadas a rigor. Mas a cereja em cima do bolo, foi ver duas maikos (aprendizes de gueixa) na rua, uma em Gion e outra em Arashyama. 


Templo prateado, Ginkakuji.

Pequeno templo encaixado entre dois edifícios.



3- Os templos estão por toda a parte, tanto no meio da cidade, como nos seus limites e arredores. Há templos para todos os gostos e de todos os tamanhos.

Rua Pontocho, onde existe um restaurante português!



O bairro de Gion, repleto de casas de chá e lojas de artesanato

4- As ruas da antiga Quioto estão muito bem preservadas. Percorrer estas ruas foi das coisas que mais gostei de fazer na cidade. Até porque andava em pulgas para me cruzar com uma gueixa, porque é nestas ruas que as poucas gueixas que existem costumam circular.


Um prédio repleto de restaurantes, coisa normal no Japão onde o metro quadrado
é tão caro que  existem  prédios com restaurantes e lojas até ao último andar.
Edifício do teatro

5- De noite, a cidade tem uma iluminação fantástica, ultra acolhedora. A luz é quente e suave e, frequentemente, podemos escutar o som de água a escorrer e os odores incríveis da cozinha japonesa. Tudo junto, sem esquecer a enorme segurança que se sente por toda a parte, cria um cocktail de sensações especiais.


E  chega. finalmente, ao fim o relato da minha viagem ao Japão. Já não era sem tempo, até porque já passaram mais de seis meses desde que lá estive e já fiz mais duas viagens entretanto. Mas ainda assim, sinto que ficou tanto por dizer, como por exemplo referir as parecenças entre o japonês e o português (existem várias palavras japonesas que derivam do português, como copo - kopu - pão - pan - etc).  Enfim, nunca nenhum destino me marcou tanto. Sinto um fascínio inexplicável pela cultura japonesa, ao ponto de estar seriamente a pensar em aprender a língua. Sou completamente viciada no canal NHK da ZON, onde papo documentários atrás de documentários em inglês sobre o Japão. E até vou aprendendo algumas frases, no programa "Meet and speak". Não me serve de nada, é puro capricho. Do que eu gostava mesmo era de lá viver porque é um país lindo, ultra civilizado, onde as pessoas se respeitam de verdade, onde a corrupção quase não existe e onde tudo é pensado de modo a respeitar ao máximo as leis da Natureza. Um autêntico oásis na selva que é este planeta onde vivemos.



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